Apesar do momento que a Venezuela atravessa, o trabalho das Academias da Espetada continua sem descanso. É o caso da academia mãe, com sede na cidade de Maracay, Estado de Aragua, que no passado dia 10 celebrou em grande o 12.º aniversário.
Foram muitas as amigas que marcaram presença no restaurante Rodeo Grill, pelas 7:30 da noite, para celebrar mais um ano de vida da instituição. A presidente da Academia, Ana Maria de Abreu, focou o trabalho da academia de beneficência em ajudar os seus semelhantes.
“Desde o nosso começo que apoiamos de alguma forma, tal como as pessoas que vão às tertúlias. Nesse momento de lazer ajudamos quem precisa, e isso alimenta-nos a alma. Apesar de estarmos num momento crítico, há que procurar essa sinergia, isso preenche-nos”, assinalou.
A Academia da Espetada de Maracay realizou o seu primeiro jantar a 11 de Agosto de 2003, e é conhecida como a Academia Mãe. A ideia de fundá-la surgiu depois de uma reunião da Comissão Feminina do Lar Geriátrico Luso-Venezuelano, como resposta a uma necessidade de organizar convívios apenas para as senhoras e a acrescentar a isso, organizar uma causa de beneficência. Foi então feita uma convocatória para propor vários nomes e o escolhido acabou por ser Academia da Espetada. Na semana seguinte, foram eleitas as pessoas para fazer parte da primeira junta directiva: Noemi de Coelho, Ana Maria de Abreu, Maria Fátima Fernandes de Pestana, Branca Rosa de Almeida Dias, Maria Graça de Canha, Maria Gonçalves de Pita, Maria Pereira de Faria e Teresa de Jesus Correia de Teixeira.
Em cada um dos jantares realizam-se diferentes tipos de dinâmicas de grupo com a finalidade de fazer de cada jantar um momento irrepetível e diferente. Para além disso, existe um ritual a seguir: Um brinde e a oração ao Pai da Bondade, que foi escrita pelo padre Miguel Pan.
Depois, é altura de desfrutar do jantar, uma espetada de carne e vaca e de frango, algumas vezes acompanhada por batata, pão e saladas. A sangria é a bebida oficial desta organização.