Alex Da Silva volta a dar que falar graças à sua interpretação de um típico mulherengo venezuelano que não sabe lidar com a crise dos 30 no filme «El Peor Hombre del Mundo». O filme, lançado a 30 de dezembro, conseguiu angariar mais de 50.000 espectadores e continua em outdoors por todo o país.
‘Juan Andrés’, o personagem interpretado pelo lusodescendente, é um homem despreocupado que passa por um mau momento na sua vida amorosa. O seu principal problema é a dependência por mulheres; uma obsessão que não pode controlar. A viagem emocional começa com uma sentida perda familiar sacode o seu mundo, um acontecimento que o motiva para pôr ordem na sua vida.
Juntamente com o seu amigo “El Chino”, interpretado pelo ator argentino Ignacio Huang, entra numa aventura que consiste em remendar o seu passado marcado por um batalhão de ex-namoradas que o catalogam de insensível e misógino, assinalando-o sempre como culpável. Enquanto medita sobre a possibilidade de abandonar o seu emprego de oito horas para perseguir o seu sonho de ser cineasta, recorre a terapia com Lorena, interpretada por Mariaca Semprúm, que o ajudará a decifrar de que forma pode pôr ordem e começar do zero, para deixar de se sentir ‘o pior homem do mundo’.
O elenco é completado por Natalia Román, Graziella Mazzone, Yelena Maciel, Sonia Villamizar, Elaiza Gil, Antonio Delli, Erika Santiango, Charyl Chacón e Gioia Arismendi, com as participações especiais dos primeiros atores Jean Carlo Simancas, Dora Mazzone e Laureano Olivares, juntamente com os cineastas César Manzano e Román Chalbaud. O filme de Veloz Films, dirigido por Edgar Rocca, conta com o apoio de Alfredo Rodríguez Gallad.
Lembre-se que, após ter vivido em Bogotá em 2014, e regressado à Venezuela em 2016, para participar na telenovela “Entre tu amor y mi amor”, Alexander Da Silva nunca deixou de trabalhar, tanto na sua própria casa de produção de cinema e audiovisuais como em projetos para os quais fora convidado. Alguns dos momentos mais altos da sua carreira foram no cinema, onde participou em filmes como “Azul y no tan rosa”, “Azotes de barrio” e “La casa del fin de los tiempos”: três dos filmes mais ‘taquilleros’ na história do cinema nacional.
O ator, que entendeu os benefícios de se diversificar, estreou-se no mundo da moda criando uma linha de t-shirts que apresenta com a marca @ochoclothing, que é a sua imagem e que o levou a se envolver nos processos de produção da mesma.
Recentemente, numa entrevista concedida ao jornal El Universal, Da Silva explicou que ganhou uma bolsa do CNAC para fazer um mestrado em Direção de Cinema em Londres, pelo que decidiu finalmente apostar no seu sonho de ser diretor do grande ecrã. «Sempre tive uma veia de escritor e produtor, pelo que decidi não esperar mais. Já tenho três curta-metragens como diretor que foram premiadas em alguns festivais estrangeiras, pelo que esta bolsa me ajudou a começar a trilhar o meu percurso profissional», declarou.