Mariela toma um café com a sua amiga Carlota e, no meio da conversa, chegam ao tema dos gastos extraordinários que decorrem de uma graduação do secundário. Mariela comenta que ela e o esposo foram apanhados de surpresa com os gastos que tiveram de suportar com a do seu filho Luis Ernesto no ano passado e, como consequência disso, o orçamento familiar ficou desenquadrado durante vários meses.
Com a passagem do tempo, uma graduação de secundário converteu-se numa festividade de vários meses. Consta de diversos eventos como festas de angariação de fundos, vendas de rifas, ornamentação de carros para as caravanas, contratação de serviços fotográficos, acto de entrega de diplomas e reconhecimentos, festa de celebração, viagem de fim de curso, cada um dos quais exigindo gastos monetários.
Muitos pais não conhecem em pormenor as actividades da graduação dos seus filhos, pelo que não tomam precauções a este respeito. Os jovens, por seu turno, pensam nisto mesmo antes de chegar ao último ano do curso, embora não o partilhem com os seus representantes por assumirem, na maior parte das vezes, que contam com o dinheiro para cobrir todas as despesas. Aos chefes de família corresponde envolver-se activamente no tema tema.
Os pais, geralmente, gerem um orçamento limitado e quando os graduandos chegam a casa a solicitar dinheiro para cada uma das actividades de graduação, deparam-se com indisponibilidade de monetária para isso. Começa aqui um conflito que pode ser evitado com uma comunicação aberta que levará os progenitores a trabalhar com os filhos no planeamento financeiro para esta grande celebração familiar.
Nas distintas etapas da vida apresenta-se o desejo de realizar cerimónias que exigem uma poupança antecipada para a sua execução, tais como o festejo dos quinze anos da menina, a graduação dos filhos, a viagem de bodas de prata. As festividades familiares são parte do desfrute que se merecem os membros do lar e poupar para leva-las a cabo é produto de uma gestão sã das finanças familiares.
Carlota conta a Mariela que na sua casa já começaram a poupar para fazer face aos gastos de graduação do Miguel, dentro de dois anos. Cada mês dedicam uma parte da sua poupança este fundo e Miguel coloca uma percentagem da sua mesada como a sua contribuição. Este plano foi elaborado com a participação dos dois filhos como exercício de treino na gestão das suas finanças pessoais.