Governo atribuiu 240 estatutos de investidor da diáspora

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O Governo atribuiu 240 estatutos de investidor da diáspora, correspondentes a 118 projetos apoiados, com potencial de investimento superior a 111 milhões de euros.

Na sessão de abertura da edição de 2022 dos Encontros do Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora, que decorreu em Fátima, o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafofo, disse que estes projetos incluem-se, «especialmente, nas áreas da agricultura, indústria alimentar, do imobiliário e turismo, dos serviços a empresas e tecnologias de informação, da comunicação e da eletrónica».

O Secretário de Estado lia a intervenção do Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, que referia também que mais de metade destes projetos localizam-se no interior do País.

 «É nesta premissa que unimos esforços e nesse esforço conta-se também a criação de mais de duas centenas – 202 para ser exato – de gabinetes de apoio ao emigrante, tendo também sido criada a Rede de Apoio ao Investidor da Diáspora, envolvendo mais de 300 entidades», prosseguiu Paulo Cafofo.

O Secretário de Estado disse também que «os números demonstram que estamos a avançar, de forma sustentada, com oportunidades, mais emprego, mais riqueza, mais aproximação da diáspora a Portugal e mais coesão territorial».

«Com esta fórmula, assume-se um olhar de claro reconhecimento, relevando as comunidades portuguesas enquanto ativo como potencial estratégico para o País», disse ainda.

Paulo Cafofo, o ministro elogiou também o trabalho da diáspora, reconhecendo nos emigrantes «verdadeiros embaixadores de Portugal», que prestigiam o País e «transportam para os quatro cantos da Terra uma ideia de Portugal que representa uma mais-valia muito significativa».

«Quando se fala de marca Portugal é impossível deixar de lembrar e reconhecer a forma como as nossas comunidades contribuem e valorizam essa imagem», acrescentou.

Falando para a diáspora, Paulo Cafôfo deu conta de que as remessas dos emigrantes portugueses representam 1,7% do Produto Interno Bruto, superando a barreira dos três mil milhões de euros. Um montante «importante», reconhece o secretário de Estado das Comunidades. Contudo, o valor da diáspora vai «muito além» deste indicador económico.

São um ativo de valor incalculável», afirmou, perante uma plateia de empresários e investidores, muitos deles radicados no estrangeiro.

O governante destacou o apoio da diáspora na internacionalização das empresas portuguesas, mas também como «prescritora do que é português», com reflexos da economia.

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