Governo mantém congeladas progressões de carreiras

Sindicato exige reposição integral dos salários aos níveis de 2010.

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O Governo vai manter congeladas as progressões de carreiras na administração pública em 2015 e aplicar cortes salariais no Estado, afirmou, terça-feira, 14 de Outubro, a Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP).

“No próximo ano, na administração pública, há uma coisa que já está garantida: mantêm-se o congelamento das progressões, os cortes salariais, a redução do valor do subsídio de refeição”, afirmou o secretário-geral da estrutura sindical, Nobre dos Santos.

O sindicalista falava aos jornalistas após uma reunião de cerca de duas horas com o secretário de Estado da Administração Pública, José Leite Martins.

A reunião realiza-se ao abrigo da lei negocial que obriga o executivo a responder às propostas reivindicativas dos sindicatos.

A FESAP classificou o encontro de “surrealista” e exigiu a Leite Martins “um documento de resposta” ao caderno reivindicativo da estrutura sindical, enviado ao Governo a 7 de Outubro.

A estrutura sindical, filiada na UGT, exige a reposição integral dos salários aos níveis de 2010, o descongelamento de carreiras, a reposição do horário das 35 horas semanais de trabalho e a publicação e aplicação dos acordos colectivos estabelecidos com as autarquias.

“A resposta a tudo é não. Não há condições, do ponto de vista financeiro, para dar resposta favorável da parte do Governo”, lamentou Nobre dos Santos.

A reunião ocorre na véspera da data limite para a entrega do Orçamento do Estado para 2015, na Assembleia da República.

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