Um conjunto de palavras portuguesas na exposição ‘Palavras’ dá as boas vindas a todos os que entram no Instituto Cultural Brasil Venezuela, na urbanização La Castellana de Caracas. Trata-se de uma iniciativa cujo curador é Sergio Antillano, junto com a sua equipa museológica, que procura oferecer ao público uma síntese da história que conduziu a expressão humana desde os petróglifos até às modernas linguagens digitais.
Uma pequena mas bonita exposição que procura promover uma compreensão inteligente do acto de escrever e do idioma português, e ao mesmo tempo motivar a reflexão e as perguntas fundamentais em torno do apaixonante tema da palavra e da escrita como extensões do homem, passeando-se pela origem das palavras, o seu significado, expressão sonora, cadência semântica e uso poético.
‘Palavras’ recorda ao público que 240 milhões de pessoas têm hoje o português como língua materna: “A língua portuguesa unifica culturas na América do Sul, África e Europa numa poderosa torrente, diversificada e plural”. Só no Brasil, “é o idioma de cerca de 205 milhões de seres que o enriquecem diariamente, com as cadências e variantes que trazem a esta língua a rica diversidade cultural da nação. Os brasileiros escrevem em português com ritmo, sonoridade e comovedora poesia. É a língua com que expressam o que sentem, pensam e sonham”, pode ler-se na exposição, que fica patente ao público até finais deste mês.