Ler está na moda: José Saramago

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José de Sousa Saramago (Azinhaga, Santarém, Portugal, 16 de novembro de 1922 – Tías. Lanzarote, Espanha, 18 de junho de 2010) foi um escritor português que recebeu o Prémio Nobel de Literatura em 1998. Embora tenha conseguido ter muito êxito, o seu início de carreira como escrito foi muito duro. O seu primeiro livro, “Terra de Pecado” (1947) não teve a resposta do público que esperava. O segundo livro que escreveu, “Claraboia”, foi publicado dois anos depois de ter falecido.

Nos vinte anos seguintes, deixou de lado os livros, embora não tenha deixado completamente de lado a escrita, pois colaborou como jornalista no Diário de Notícias, na Revista Seara Nova e no Diário de Lisboa. Ainda, fez parte da Associação Portuguesa de Escritores. Traduziu obras de Maupassant, Tolstoi, Baudelaire, entre outros. Foi alvo de censura durante os anos da ditadura de Salazar e, em 1974, participou na Revolução dos Cravos.

Em 1966, publicou “Os poemas Possíveis”; em 1970, “Provavelmente alegria”; e, em 1975, “O Ano de 1993”. O grande êxito foi escrito em 1980, “Levantado do Chão”, uma obra onde reflectiu as condições de vida dos trabalhadores de Lavre, Alentejo. Em 1982, lançou o “Memorial do Convento”, onde ilustra as duras condições de um povo na época medieval, sendo este adaptado à ópera por AZIO Corghi e estreado no Teatro de La Scala, em Milão, com o título de Blimunda. Em 1984, publicou “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, e ainda, em 1986, “A Jangada de Pedra”.

Em 1991, levou aos leitores “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, gerando uma polémica sem precedentes pela sua posição frente ao Catolicismo. Em 1995, já desde a sua nova residência, em Lanzarote, Espanha, publicou o “Ensaio sobre a Cegueira”, uma obra que chegou aos cinemas em 2008, sob a direcção de Fernando Meirelles. Em 1997, publicou ainda “Todos os Nomes” e, em 2005, “As intermitências da Morte”.

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