Lisboa e Madeira estudam apoios a migrantes portugueses da Venezuela

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RTP

O Ministro dos Negócios Estrangeiros e o Governo da Madeira estão a fazer levantamento sobre as necessidades dos portugueses que regressaram ou vão regressar da Venezuela. A terceira reunião entre as delegações do Governo Regional e dos representantes do executivo central identificou algumas das questões relacionadas com o regresso dos portugueses vindos da Venezuela.

Augusto Santos Silva diz que estão a ser preparadas respostas para as necessidades mais urgentes. O ministro dos Negócios Estrangeiros assegurou que os portugueses e lusodescendentes da Venezuela «são bem-vindos» em Portugal e defendeu que os governos da República e da Madeira têm «a responsabilidade de trabalhar» juntos para facilitar a sua integração.

«Os cidadãos portugueses e lusodescendentes que estão a regressar a Portugal e em particular à Região Autónoma da Madeira são bem-vindos. Temos o dever, a responsabilidade de trabalhar em conjunto para que as condições do seu acolhimento e integração sejam as melhores possíveis. Já sofreram muito, precisam agora do nosso apoio», disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, depois do encontro no Palácio das Necessidades, em Lisboa.

Neste encontro, o secretário regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus, Sérgio Marques, comprometeu-se a apresentar a Lisboa, dentro de duas semanas, uma estimativa sobre as necessidades daquela região autónoma para responder ao afluxo de emigrantes, que o Governo regional estima representar entre 3.500 e 4.000 pessoas, até agora. As autoridades madeirenses encaram este regresso como «temporário», dadas as condições de instabilidade política, económica e social na Venezuela.

«Estamos a fazer essa quantificação. Iremos apresentar uma estimativa o mais rigorosa possível dentro de duas semanas», disse aos jornalistas.

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