Ler está na moda: Luís Vaz de Camões

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Luís Vaz de Camões nasceu em Lisboa em 1524, embora estes dados biográficos não possam ser confirmados. Este escritor português foi considerado o pai da literatura lusa. Em 1988, os governos do Brasil e de Portugal instituíram o prémio mais importante em língua portuguesa.

É mundialmente admirado pelas suas grandes obras situadas entre o classicismo e o maneirismo, ficando conhecido essencialmente por Os Lusíadas, publicado em 1572 devido às influências de alguns amigos próximos ao rei Sebastião I de Portugal porque naquela época o autor não tinha meios suficientes.

Camões escreveu a maior parte da sua obra durante uma viagem ao Oriente e plasmou em cada página o orgulho dos navegantes que navegaram pelos mares à procura de novas terras e de rotas comerciais.

É uma epopeia clássica que se divide em quatro partes: Proposição, Invocação, Dedicatória e Narração. É formada por dez cantos compostos por um número variável de estrofes.

As estrofes têm oito versos com rima camoninana (cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos) e cada verso é composto por dez sílabas métricas, a maioria acentuada na sexta e décima sílaba.

Para além da sua famosa obra Os Lusíadas, Camões escreveu outras rimas, como Amor é fogo que arde sem se ver (1595, Verdes são os campos (1595), Que me quereis, perpétuas saudades? (1595), Sôbolos Rios que vão (1595). Ainda, no que se refere ao teatro, escreveu Auto de Filodemo (1587) e Anfitriões (1587), entre outos.

Faleceu em Lisboa a 10 de junho de 1580 aos 56 anos muito pobre. A sua campa foi colocada perto do convento de Santa Ana, em Lisboa, mas perdeu-se no terramoto de 1755, pelo que não se sabe onde param os seus restos mortais. Ainda assim, há dois sarcófagos dedicados ao escritor, um no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, e outro no panteão Nacional.

Frases atribuídas a Camões

“Jamais haverá ano novo se continuar a copiar os erros dos anos velhos”.

 “Amor é fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente”.

“Não há alma sem corpo, que tantos corpos faças em almas, como este purgatório a que chamais honra: onde muitas vezes os homens cuidam que a ganham, aí a perdem”.

“Prometeis, e não cumpris? Pois sem cumprir, tudo é nada. Não sois bem aconselhada; que quem promete, se mente, o que perde não o sente”.

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