Numa cerimónia de homenagem aos 191 anos após a morte de Símon Bolívar, líder militar que libertou vários países da América Latina do domínio colonial espanhol, a Presidente do Núcleo de Imigrantes do CDS, «Integrar com Justiça», Ana Cristina Monteiro, lamentou o contraste deste líder que “dedicou a sua vida a forjar a liberdade” com a situação atual dos venezuelanos, que estão a ver os seus direitos humanos serem violados e contra os quais são cometidos crimes.
Na ocasião, a deputada do CDS lembra que «o povo da Venezuela está triste, encontra-se numa situação de extrema pobreza, falta de liberdade e democracia, onde são violados os direitos humanos e são cometidos crimes de lesa humanidade».
Ana Cristina Monteiro aproveitou a oportunidade para deixar alguns números significativos que demonstram claramente a situação difícil que se vive na Venezuela, «um país que reduziu o seu PIB em 74%; um país que tem 76% de pobreza extrema; um país onde, apenas 56% dos idosos conseguem fazer três refeições por dia e só comem proteína duas vezes por semana; um país onde a seguridade alimentar é de 34%; um país onde poucos recebem tratamento médico e muito poucos conseguem comprar medicamentos».
A Presidente do Núcleo de Imigrantes do CDS revela que, homenagear o Libertador da Venezuela, é «manter viva a esperança de que a sua luta de emancipação não foi em vão, podendo a Venezuela viver dias de liberdade e democracia no futuro!»
O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, que também marcou presença na cerimónia, agradeceu por sua vez o contributo da comunidade venezuelana no crescimento da economia regional dizendo que “as portas da cidade do Funchal estão e estarão sempre abertas para esta comunidade”. Sobre Símon Bolívar, Pedro Calado falou de «uma esperança e um exemplo de vida, que nos faz olhar para o futuro de uma maneira diferente».