Stephanie Fajardo
As autoridades mexicanas do meio ambiente têm conseguido capturar seis embarcações de pesca na área de conservação da vaquita marina. Com a ajuda de drones, as autoridades têm podido proteger a espécie em perigo de extinção. O referido animal é o cetáceo menor e mais ameaçado de todos, porque a espécie só tem 60 exemplares, pelo que tentamos que a mesma seja cuidada e protegida. Na zona sobre o Golfo, proibiu-se a presença de barcos pesqueiros que utilizem os peixes, com a finalidade de procurar o bem-estar da Vaquita.
A força armada do México iniciou uma operação com drones em agosto deste ano com a finalidade de proteger a espécie que está em risco de desaparecer por causa dos pescadores que estão a pôr em causa a qualidade do seu habitat ao ocupá-lo ilegalmente. Em dezembro de 2015, o presidente Enrique Peña Nieto proibiu o uso de redes de emalhar, aumentando desta forma a área de proteção do cetáceo. O sistema aéreo não tripulado e o sistema de localização e monitorização de embarcações, apoiando-se na proibição do uso de redes, conseguiu capturar seis embarcações na área de preservação.
A população do referido animal tem vindo a diminuir ao longo do tempo devido a que ficam muito presas Às redes que utilizam para pescar Totoabas, um peixe semelhante em termos de cumprimento à Vaquita e que também está em perigo de extinção. O contrabando da espécie verifica-se pela grande procura que tem no mercado negro da China. O contrabando advém do facto dos peixes conhecidos como “cocaína da água” terem o preço no mercado elevado, pois podem custar entre 1.500 a 4 mil nos Estados Unidos e no mercado asiático até dez vezes mais.