Rui Abreu lembrou a Paulo Cafôfo várias «matérias» que «afetam diretamente a diáspora portuguesa»

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Rui Abreu considera que o protocolo de cooperação institucional proposto pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas contempla “matérias praticamente idênticas” a um protocolo que foi celebrado entre a Madeira e a República em 2016.

Mesmo assim, observou, o Governo Regional não vê “problema nenhum em também assinar um protocolo com este Governo da República”, disse o governante madeirense, após uma reunião com o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, no Salão Nobre do Palácio do Governo, no Funchal.

Após o encontro, recorde-se, Paulo Cafôfo pediu “celeridade” ao Governo Regional na assinatura do protocolo de cooperação institucional no âmbito da diáspora e que foi proposto “há cerca de um ano”.

Para Rui Abreu, que representou Miguel Albuquerque, este tema é um “não assunto”, ao contrário de “outras matérias” que o preocupam e que “afetam diretamente a diáspora portuguesa e, concretamente, a madeirense”.

Abreu lembrou a necessidade de ser resolvida, “de uma vez por todas, a medida do programa Regressar que não se aplica aos Açores e à Madeira, e que já foi alvo de uma resolução unânime por parte da Assembleia Legislativa Regional e de uma carta assinada em conjunto pelos presidentes do governos regionais da Madeira e dos Açores”.

Dificuldades no acesso ao ensino da língua portuguesa, o reforço da rede consular, a inexistência de uma ligação direta entre a Venezuela e a Madeira, ou entre África do Sul e Portugal, e a resolução dos processos dos lesados do BES e Banif também foram lembrados pelo governante madeirense.

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