Tema venezuelano em destaque no festival Amo-Teatro

Iniciativa teatral superou as expectativas do público assistente

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CORREIO / DN MADEIRA

O balanço não podia ser melhor. O ‘Festival AMO-TEatro’ terminou este domingo e excedeu todas as expetativas, conforme se regozijou ao JM Zé Ferreira, da organização.

O responsável pelo grupo de Teatro Experimental da Casa do Povo da Camacha, que organizou este evento em parceria com a Casa do Povo, adiantou que esta 10.ª edição surpreendeu a todos os níveis, tanto pela qualidade dos espetáculos, como pela adesão do público.

“Foi uma edição surpreendente mesmo, com os espetáculos que conseguimos trazer e que até a nós, organização, surpreenderam, embora já soubéssemos da sua qualidade. Não só os que vieram do Continente, como os de cá”, elogiou.

O também ator e encenador considerou que, de igual forma, “o público está cada vez mais desperto para as diversas formas de teatro que nós temos vindo a trazer cá, e as pessoas, sempre de uma forma muito calorosa, aplaudiram no final dos espetáculos”.

A esse respeito, realçou que, “são espetáculos que não são fáceis, como o do Baal 17 – ‘Apareceu a Margarida’ -, que era bastante interventivo e trazia temas bastante atuais, como a repressão na Venezuela. E esse também encheu a sala, no Fórum Machico”, congratulou-se.

“Trazer espetáculos diferentes” e “descentralizar” são objetivos que voltaram a ser cumpridos nesta edição, com Zé Ferreira a adiantar que tiveram “muitos espetáculos esgotados”.

“Só podemos estar satisfeitos com a adesão do público ao nosso festival, acho que tivemos uma melhoria significativa, desde o ano passado para cá, no que se refere ao número de espetadores”, reforçou.

Propostas fora do comum, como a do Teatro Só, que apresentou ‘Sorriso’, foram outra aposta de sucesso.

“É um espetáculo fabuloso, de teatro de rua, que é diferente daquilo que a gente costuma ver aqui. Veio mostrar ao público madeirense que também se pode fazer outro tipo de teatro de rua, e de uma forma tão emotiva, que emocionou as plateias que o viram”, enalteceu.

O responsável revelou que já têm “grupos interessados para a próxima edição e alguns apalavrados, porque é uma continuação de alguns espetáculos que vieram este ano e nós queremos a continuação desses grupos no nosso festival. Pode não ser já no próximo ano, mas temos a garantia que eles voltam e com outros espetáculos”, assegurou.

“E companhias de teatro com esta qualidade, vale a pena trazer outra vez”, rematou.

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