O deputado à Assembleia Nacional (AN), Algencio Monasterio, assegurou que a cadeia de supermercados Unicasa decidiu voluntariamente formar parte da iniciativa do sistema biométrico de identificação para a venda de alimentos no país, em declarações feitas ao Noticias 24, na terça-feira, 10 de Março, durante uma entrevista em que abordou a instalação das 20 mil ‘captahuellas’ em estabelecimentos comercias do país.
“Grande parte do sector privado aderiu voluntariamente, posto que isto lhes facilita um bom funcionamento interno para as redes de supermercados e, por seu turno, permite controlar em certa medida as vendas”, disse o parlamentar. Neste sentido, destacou que foram muitas as empresas que se ofereceram voluntariamente ao sistema biométrico.
“Makro é uma das redes de alimentos que manifestou a sua disposição, tal como Unicasa e Farmatodo, apesar de que este último se dedique à venda de fármacos. Não obstante, tem uma parte da actividade que se dedica à venda de artigos de higiene pessoal e alguns alimentos. É bem-vindo todo aquele que queira formar parte deste programa” afirmou.
Para finalizar, Monasterio sublinhou que a aplicação deste sistema biométrico foi necessária devido à conjuntura que se vive actualmente no país. “Isto é uma medida que exigida pelas circunstâncias e com o tempo, quando se logre acabar com a guerra económica, o uso da ‘captahuellas’ vai diminuir. Nós aspiramos que esta medida adoptada pelo Gabinete Executivo possa acabar de uma vez por todas com a guerra económica, já que o nosso povo é quem sofre as consequências”.