Ommyra Moreno Suárez
O duo venezuelano Chino e Nacho ganhou os Prémios Heat 2016 nas categorias “Melhor Grupo a Dois” e “Melhor Vídeo”, pelo vídeo da canção “Me voy enamorando”, dirigindo por Nuno Gomes.
Com mais de 412 milhões de reproduções que o vídeo já teve na plataforma Youtube, o lusodescendente apresenta-se como um dos melhores do país. Desde a sua estreia, em Maio de 2015, não deixou de aparecer nos primeiros lugares das cotações nos canais musicais da América Latina. «Este primeiro dedico-o ao meu país, a Venezuela. Oxalá ofereça um sorriso à minha gente, agora que tanto precisa», afirmou Gomes ao receber a estatueta ao pé de Chino e Nacho.
Nesse sentido, Nuno assinala que atualmente o público procura coisas diferentes nos vídeos musicais, e prova disso é que o êxito que tem obtido com este videoclip de “Me voy enamorando”. «Quisemos afastar-nos do formato que é comum para este género musical: a performance, as mulheres, os iates. E acredito que esta é a forma: tentar que as pessoas se sintam ligadas. Para mim, é um sonho tornado realidade», diz. «Sinto-me demasiado feliz. Foi um esforço de dois meses de produção. Saber que, sem ter recursos como os que estão referidos, fazendo uma história humana, diferente, tenha cativado a América Latina», acrescentou.
“Me voy enamorando” estava ao nível de “La Gozadera”, de Gente de Zona e Marc Anthny; “El perdón”, de Nicky Jam e Enrique Iglesias; “Santa de mi devoción”, de Alexis e Fido; “Borró cassette” de Maluma; e “Que suenen los tambores”, de Víctor Manuelle.
Atualmente, trabalha em audiovisuais do sexteto zuliano Vocal Song, intitulado “El Secreto”. Trata-se de um material produzido por Vompostela Films sob a direção de Nuno Gomes, que assegura que dará muito que falar ao nível de produção, encenação e elenco, assim como pela difícil história dos seus três protagonistas. Há algumas semanas, Gomes comemorou outro êxito com o vídeo “Mi Único” Adios” do cantor e autor venezuelano Alfonso Terán. O vídeo foi gravado em Gran Canarias e causou furor nas redes sociais por mostrar uma história “um pouco diferente”, mas muito original.
